A programação inclui exposições, pinturinhas de rosto e atividades com foco na biodiversidade e a conservação das espécies amazônicas
Manaus – O Bosque da Ciência, parque verde do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), preparou uma programação especial para celebrar o Dia das Crianças, promovendo a valorização da infância e do contato dos pequenos com a ciência e a natureza. As atividades começaram acontecem no domingo (12), das 9h às 12h e das 13h às 16h. A entrada é gratuita, com agendamento pelo site do Bosque da Ciência: LINK.
A programação inclui exposições, pinturinhas de rosto e atividades com foco na biodiversidade e a conservação das espécies amazônicas.
O evento é uma ação educativa que estimula a curiosidade, criatividade e a aprendizagem da criança. “O Bosque é um espaço científico-cultural, e nessa programação as crianças terão a oportunidade de aprender brincando, se divertindo, vivendo a infância em contato com a diversidade dos nossos animais, como o peixe-boi e tartaruga da Amazônia”, destacou o chefe do Bosque, Jorge Lobato.
Domingo (12)
As atividades ficam por conta do Centro de Estudos dos Quelônios da Amazônia (Cequa/Inpa) e do Vem Passarinhar Manaus, projeto de extensão da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Os dois grupos estarão com exposições, pinturas faciais de quelônios (tracajazinho, jabuti) e aves, jogos e desenhos, na área da Ilha Tanimbuca, na parte alta do parque e próxima da Casa da Ciência.
Ao mesmo tempo, no prédio do Cequa serão oferecidas visitas guiadas pelas instalações do recinto, jogos temáticos, além de desenhos para colorir. O objetivo é apresentar a diversidade dos quelônios amazônicos e a importância ecológica e da conservação em seu habitat dos bichos de casco, como são conhecidos na região Norte. O prédio do Cequa fica na parte baixa do Bosque, nas proximidades do Lago Amazônico.
“A maioria das crianças não sabe quão diversas são as espécies de quelônios da Amazônia. Atualmente, temos 20 espécies, mas muitas só conhecem uma ou duas: a tartaruga, que é a mais conhecida, o jabuti. Mas temos muitas outras, e no Cequa poderão conhecer nove das 20 espécies, e cada uma dentro da cadeia ecológica tem a sua importância vital, como ser dispersoras de sementes,” explica a bolsista do Programa de Capacitação Institucional (PCI/Inpa), Luane Tinoco.

“Além das atividades temáticas, os visitantes poderão aproveitar os atrativos permanentes do Bosque da Ciência, um fragmento florestal de 13 hectares e um espaço de educação não formal. Além de ser refúgio para a fauna silvestre, como cutia, preguiça, iguana, macacos – o espaço possui exposição permanente na Casa da Ciência – Tramas da Ciência e temporária no Paiol da Cultura – Aedes e Anopheles: Que mosquitos são esses?”, em parceria com Fiocruz.
E tem muitos outros atrativos, para curtir, observar e desestressar – árvores (como sumaúma, mogno, tanimbuca – árvore de 600 anos), trilha suspensa, tanques dos peixes-boi, recinto das ariranhas e o viveiro dos jacarés
A gestora Lília Santiago Furtado, do Centro Educacional Semente Preciosa, destacou a importância das visitas escolares a espaços não-formais de ensino como é o caso do Bosque da Ciência “Todos os anos nós trazemos nossas crianças para conhecer esse local tão importante. É muito bom a gente sair do ambiente escolar e trazer eles para um ambiente externo, onde as crianças veem os animais pessoalmente, conhecem a fauna brasileira.”
Para a estudante Izabelly Fonseca, do mesmo centro de ensino, comemorar o dia das crianças foi um momento de muita alegria “Eu vi o peixe-boi, o macaco, e tanta coisa que estou sentindo muita alegria do fundo do meu coração”.