PF coleta digitais, DNA e pegadas no STF e cruzará dados dos detidos

O ministro Gilmar Mendes visitou a Corte nesta terça-feira (10) e afirmou estar “um pouco destruído” com a situação do prédio

Polícia Federal (PF) concluiu no fim da manhã desta quarta-feira (11) a perícia no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) depois dos atos criminosos do último domingo (8).

A previsão é de que o laudo descritivo seja liberado pela PF em cerca de 30 dias.

Com o fim da perícia, o STF dará início aos trabalhos de inventário para cálculo do prejuízo após o vandalismo.

Segundo o STF, a perícia técnica foi feita por aproximadamente 50 peritos e papiloscopistas da Polícia Federal, que coletaram digitais, materiais genéticos, pegadas e outros itens que podem identificar como ocorreram os crimes contra o STF e quem os praticou.

O material será, agora, cruzado com as informações dos detidos após a depredação da Corte.

Na perícia, foram utilizados scanners em 3D, drones e outros equipamentos tecnológicos, e todo conteúdo será analisado por diversos especialistas, que ajudarão na confecção do laudo.

Os trabalhos dos peritos no STF foram coordenados por Carlos Eduardo Palhares, da Polícia Federal, especialista em perícia.

O ministro Gilmar Mendes visitou a Corte nesta terça-feira (10) para verificar os estragos feitos.

“Eu me sinto um pouco destruído. Eu vivo há muitos anos aqui”, declarou o ministro com a voz embargada.

O decano, que tem 20 anos na Corte, afirmou que é preciso pensar como evitar que esses episódios voltem a se repetir. Para ele, o dia 8 de janeiro foi uma “tragédia”.

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